Empresário de Yasmin Brunet detona Déa Lúcia após fala sobre racismo

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Dona Déa Lúcia deu o que falar nas redes sociais após indicar um livro antirracista depois do Domingão com Huck, que contou com a participação de Yasmin Brunet, acusada de racismo contra Davi Brito no BBB24. Quem se revoltou com a postagem da veterana foi Sérgio Tristão, empresário da loira.

Na postagem, a mãe de Paulo Gustavo indica o livro Macaco de Clayton Nascimento, em que o autor discorre sobre como é ser uma pessoa negra no Brasil.


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“A população negra já foi tratada como propriedade e, mesmo com a abolição em 1889, ela continua sofrendo violências físicas e psicológicas. Não podemos mais permitir que este terror continue. Comprem este livro e vamos juntos combater o racismo”, escreveu ela na legenda.

Nos comentários, o empresário de Yasmin escreveu: “Sem noção total! E se achando a lacradora! Menos, senhora”.

Sobre o que é o livro indicado por Déa Lúcia?

Macacos é uma peça sobre nove episódios de racismo, nos quais a palavra “macaco” é usada como forma de denúncia do racismo estrutural na sociedade brasileira. O texto aborda o preconceito contra os povos pretos a partir do relato de um homem que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade.

Num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações, a peça traz cenas pautadas na história brasileira, como também em situações vividas por grandes artistas negros: Elza Soares, Machado de Assis e Bessie Smith, até alcançar relatos e estatísticas de jovens negros presos e executados pela polícia militar no Brasil de ontem e de 2022.

No ano passado, a obra escrita, dirigida e protagonizada por Clayton ficou em cartaz no Teatro Sesi Centro, no Centro do Rio, e teve lotação esgotada todos os dias. Fernanda Montenegro, que assistiu ao espetáculo, rasgou elogios ao artista.

“Acabou a peça e soube que ela estava ali. Voltei para agradecer e de repente ouço uma voz vindo de perto e paralisou. A voz fez uma frase, uma palavra e paralisou o ar. Notei que alguma coisa estava acontecendo com o público. Localizei a voz e era Fernanda Montenegro dizendo: ‘Um fenômeno! Você é um fenômeno! Que bom que você é brasileiro, você tem que fazer essa peça até ficar bem velhinho’. E eu paralisei! Teatro lotado, quase 300 pessoas e depois a Fernanda me recebeu. Ficamos batendo um papo e ela decodificou a peça inteira”, contou Clayton a Pedro Bial no ano passado.



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