São Paulo — Homens da Força Aérea Brasileira (FAB), da Defesa Civil do Estado, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Civil de Jundiaí conseguiram acessar, por terra, o local onde foram avistados os destroços da aeronave que desapareceu após decolar do aeroporto de Jundiaí, no interior de São Paulo, na noite de quinta-feira (28/3). O piloto do avião bimotor não foi localizado e as buscas continuam.
O encontro dos destroços foi feito pouco antes de 12h em uma área de mata fechada e terreno íngreme na Serra do Japi. Os sobrevoos da FAB e da Polícia Militar tinham sido abortados por causa do mau tempo na região e as equipes decidiram fazer o trajeto por terra. Logo depois da localização por terra, os sobrevoos puderam ser feitos.
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Segundo a Defesa Civil, tanto as equipes de terra e de ar estão em busca do piloto Ângelo Chaves Pucci , de 44 anos. “Seguimos esperançosos em localizá-lo com vida”, afirmou o órgão em nota.
O bimotor decolou na quinta-feira, no Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí. Segundo a PM, a aeronave com prefixo PT – WLP seguia com destino ao Campo de Marte, em São Paulo. Contudo, não foi possível pousar, e o piloto decidiu retornar a Jundiaí.
O último contato realizado, via rádio, foi por volta das 23h de quinta-feira, quando a aeronave encontrava-se justamente sobre a Serra do Japi. A PM foi acionada às 15h de sexta-feira para ocorrência de possível queda de avião na região.
A aeronave estava em situação normal de aeronavegabilidade, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). A multinacional chinesa HKTC Do Brasil S/A, com sede em Hong Kong, é a proprietária do bimotor.