O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (3/5), o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos concursos”. O certamente está suspenso para todos os estados do país.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, apontou que o maior compromisso da prova era “garantir uma coisa básica, a democratização e inclusão da maior parte de brasileiros no processo”.
A pressão começou essa semana, quando chuvas fortes atingiram o Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (1º/5), o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), disse que iria ao governo federal pedir adiamento da prova no local.
As provas estavam marcadas para o domingo (5/5), em 228 municípios do país, com 2,1 milhões de inscritos. No ranking nacional, o Rio Grande do Sul é o oitavo em número de participantes, com 80.348 inscrições.
Na noite de quinta-feira (2/5), o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) havia emitido uma nota para confirmar a normalidade do concurso, após reunião entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, no Palácio do Planalto.
O custo estimado de um adiamento a nível nacional seria de R$ 50 milhões.