Pessoas que trabalharam com Bruna Geremia, uma das mulheres que “moram” há mais de três meses no McDonald’s do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, descreveram ela e a mãe, Suzane Geremia, como “fechadas” e “misteriosas”.
Em 2022, Bruna trabalhou em uma barraca de praia em Ipanema, na zona sul da capital fluminense, onde os funcionários não reclamaram da postura dela. Contudo, eles contam que havia um certo “mistério” sobre a mulher. A informação é da rádio CBN.
“A gente ficava com um pé atrás, pois ela sempre falava que tinha um curso e saia mais cedo”, disse um ex-colega de trabalho à rádio.
À época, ela contou aos colegas que estava morando na Rodoviária do Rio com a mãe após ser despejada de um apartamento em Copacabana, também na zona sul do Rio.
Dispensada em janeiro
O último emprego de Bruna foi em um quiosque do Leblon, onde trabalhou apenas por duas semanas em janeiro de 2024 e foi dispensada no período de experiência.
De acordo com relato de um dos ex-colegas da mulher, poucas pessoas “podiam” chegar perto dela “para trocar ideia”. Além de ser fechada, ela era autoritária e chegou a discutir com um faxineiro.
“Ela se fechava completamente, tinha o próprio mundo e não queria chegar perto de ninguém”, disse um funcionário à CBN, que não quis se identificar.
Mulheres vivem no McDonald’s
O caso foi revelado pela CBN que mostrou que as duas mulheres vivem em uma loja da rede de fast food carregam cinco malas grandes e em bom estado. Segundo testemunhas, mãe e filha dormem na calçada do McDonald’s e esperam a unidade abrir para passarem o dia no local.
Além disso, Bruna e Suzane têm celulares, estão com roupas limpas e conseguem pagar tudo o que consomem na lanchonete e em outros comércios da região.