A Força Aérea Brasileira (FAB) vai pagar 55,3 milhões de dólares, cerca de R$ 282,8 milhões, a uma empresa de armamentos americana para suporte logístico, com fornecimento de materiais, para a aeronave H-60L, o helicóptero de combate conhecido como Black Hawk. Atualmente, a FAB dispõe de quatro H-60L adquiridos em 1997 e está negociando a compra de mais doze H-60M, versão mais moderna usada pelo Exército dos EUA.
A empresa beneficiada pelo contrato sem licitação é a Lockheed Martin Global Inc., com sede em Maryland, nos Estados Unidos, proprietária da Sikorsky Aircraft Corporation, fabricante do Black Hawk. No dia 23 de abril, a Lockheed divulgou uma receita de 17,2 bilhões de dólares, cerca de R$ 86 bilhões, no primeiro trimestre de 2024.
FAB Black Hawk
FAB dispõe atualmente de quatro aeronaves Black Hawk
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FAB estaria negociando a compra de mais 12 Black Hawk dos EUA
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No Brasil, FAB usa o Black Hawk em missões de busca e salvamento e missões humanitárias
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Manutenção dos Black Hawk da FAB vai custar R$ 282 milhões
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FAB já enviou seus Black Hawk para buscas e missões de resgate no exterior
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FAB vai pagar R$ 282 milhões à Lockheed por manutenção dos Black Hawk
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Uma das maiores empresas de produtos de defesa do mundo, a Lockheed é a fabricante do caça F-35, aeronave de combate mais moderna usada pelos EUA. Entre os produtos da empresa vendidos para o exército americano estão radares 3D de última geração, sistemas de localização em tempo real, mísseis e veículos aéreos não tripulados.
Projetado em 1974, o Black Hawk é usado pelas forças armadas de mais de 80 países. Em 2001, a aeronave foi retratada no filme Black Hawk Down, que conta a história de uma batalha do exército dos EUA durante a guerra civil na Somália em 1993.
No filme, dois helicópteros H-60L são abatidos e o que era para ser uma incursão rápida se torna uma luta longa e sangrenta pelo resgate dos tripulantes.
Chuvas no Sul
No Brasil, os Black Hawk são usados em missões de transporte de carga, equipamentos e tropas, busca e salvamento em áreas isoladas, como nas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, e em missões humanitárias como o atendimento a tribos indígenas na Amazônia.
As aeronaves podem transportar até 10,6 toneladas de carga, com autonomia de voo de 1.333 quilômetros. Em combate, elas podem ser equipadas com lançadores de foguete, câmeras de alta definição e metralhadoras de grosso calibre.
