Herdeira de uma fortuna deixada pelo falecido marido, o fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves, a socialite Regina Lemos Gonçalves é proprietária de joias, relógios e obras de arte. Algumas das peças da idosa de 88 anos teriam sido roubadas pelo ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, conforme acusam familiares e amigos.
Em entrevista à Coluna Claudia Meireles nesta quarta-feira (1º/5), um dos sobrinhos de Regina relatou que José Marcos teria esvaziado sete cofres do apartamento da socialite no Edifício Chopin, no Rio de Janeiro.
Álvaro O’hara destacou que o ex-motorista “levou tudo” o que estava nos compartimentos, como joias das grifes Bulgari, Cartier e Van Cleef. A polícia já fez perícia no local.
“A polícia, inclusive, esteve aqui e fez registro. Não sobrou nada. Inclusive, a minha tia ficou muito chateada, porque procurou depois e aí que fomos dar falta das joias constatadas. Não tem mais nada. Acabou tudo”, salienta Álvaro.
Em conversa anterior com a coluna, o estilista de 41 anos deu detalhes da suposta ação de José Marcos no patrimônio da socialite. “Nos cofres arrombados da minha tia levaram mais de R$ 20 milhões em joias. O total de sete cofres”, numerou Álvaro O’hara. O sobrinho de Regina complementou: “Sumiu não tem nada, nada, nada”, lamenta.
Sobre o suposto golpe, Álvaro ressalta: “Estamos falando de milhões”. O sobrinho de Regina Lemos Gonçalves enfatizou que o desfalque no patrimônio da socialite não envolveu somente as joias e obras de arte apanhadas nos sete cofres. “Ele tirou dinheiro dela do Banco Safra, do Banco do Brasil”, emenda.
Os parentes de Regina também salientaram que esculturas, tapetes persas e peças decorativas de prata sumiram do apartamento de 1 mil metros quadrados no Edifício Chopin. Alguns dos itens chegavam a custar a bagatela R$ 500 mil. A socialite herdou uma fortuna de US$ 500 milhões, isto é, R$ 2,5 bilhões na cotação atual.
De acordo com o estilista, José Marcos roubou o patrimônio de Regina Lemos Gonçalves ao longo de mais de 10 anos. Os familiares não sabem estimar em quanto está a fortuna da socialite atualmente. O ex-motorista também vendeu a mansão herdada pela idosa de 88 anos, em São Conrado, por um valor bem abaixo do mercado.
De acordo com Álvaro, José Marcos “falsificou uma documentação com um advogado de união estável” com Regina. O estilista certificou que a tia não se lembra de ter assinado qualquer registro sobre o vínculo. “Ele se colocou na posição de dono de tudo com documentação falsificada, se colocando como marido e ela não lembra de ter assinado”, aponta.
Caso Chopin
Aos 88 anos, a socialite Regina Lemos Gonçalves acusa o ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro de mantê-la em cárcere privado por 10 anos no Rio de Janeiro. Após ter fugido há quatro meses, ela se encontra “ótima”, conforme disse em entrevistas. A história passou a ser chamada de Caso Chopin, por ser o nome do edifício onde fica o apartamento de luxo em que a mulher esteve em cativeiro.
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