Familiares, amigos e fãs dão adeus a Ziraldo, pai do Menino Maluquinho

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Família, amigos e fãs começaram as homenagens ao desenhista e escritor Ziraldo na manhã deste domingo (7/4). O velório teve início às 10h no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.O sepultamento está marcado para 16h30 no Cemitério São João Batista, na Zona Sul da cidade.

Ziraldo morreu na tarde desse sábado (6/4), enquanto dormia em sua casa, aos 91 anos. Recluso desde 2018 por conta de três acidentes vasculares cerebrais,  o desenhista deixa esposa e três filhos.

“Meu pai é uma pessoa cuja obra tem uma grande conexão com as pessoas. Naquelas filas enormes das bienais, vinham o avô, o filho e o neto e, às vezes, o bisneto. Todos com um livro esmagado, lido, usado. E isso é lindo”, destacou Daniela Thomas, filha de Ziraldo, de acordo com o G1.

Trajétoria brilhante

Nascido em Caratinga, em Minas Gerais, Ziraldo Alves Pinto era o segundo de sete filhos e mostrou interesse e talento para o desenho ainda muito novo — aos seis anos de idade, teve seu primeiro desenho publicado no jornal A Folha de Minas, em 1939.

Em sua trajetória — que conta com mais de 200 livros –, seu maior fenômeno foi O Menino Maluquinho, que além do livro de origem publicado em 1980, rendeu inúmeros quadrinhos, animações e até mesmo produções de cinema. a A Turma do Pererê também é de autoria de Ziraldo.


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Além de cartunista, Ziraldo era jornalista e tem em seu currículo passagens pelo Jornal do Brasil e pela revista O Cruzeiro. Em 1969, ele fundou junto a Jaguar, Tarso de Castro e Sérgio Cabral o jornal alternativo e semanal O Pasquim.

 



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