Quando o assunto é vitamina C, automaticamente pensamos na laranja ou no limão. No entanto, existe uma fruta que supera significativamente essa “concorrente” de peso. Para se ter uma ideia, a acerola chega a conter 100 vezes mais vitamina C do que laranja e 10 vezes mais que a goiaba, que também é considerada rica neste nutriente.
Com maior produção no Nordeste, a fruta se popularizou na década de 1980, por meio de uma iniciativa da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que detém a maior parte da produção.
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Se pudéssemos atribuir um “defeito” seria apenas o seu curto prazo de validade, que só pode ser consumida até 3 dias após ser colhida, o que dificulta a logística.
Apesar disso, as vantagens superam qualquer dificuldade, pois a sua ação antioxidante não deixa a desejar.
Por conta desse alto teor de vitamina C, ela atribui vantagens significativas ao bem-estar, como o combate aos radicais livres, cicatrização de feridas, ajuda na síntese do colágeno e ainda favorece a absorção do ferro, que a torna uma aliada na proteção dos ossos.
A vitamina C também participa do sistema imunológico, por isso, o consumo de acerola pode favorecer esse sistema, prevenindo contra o surgimento de doenças.
Outros nutrientes que se destacam na fruta são:
- Vitamina A: que protege a visão;
- Licopeno: composto ativo com função anti-inflamatória;
- Ferro: turbina a imunidade e ainda previne infecções.
De forma isolada, nenhum alimento opera milagres — mas quando inserida em um contexto de alimentação saudável, a acerola contribui para a saúde.
Adultos devem ingerir entre 45 a 60 miligramas de acerola por dia: bastam três acerolas para alcançar essa quantidade. Quando preparado na hora, o suco da fruta também funciona como uma boa opção de ingestão.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica