Gazolla diz que documentário foi “pena de morte” de Guilherme de Pádua

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O documentário Pacto Brutal, que contou sobre o assassinato de Daniella Perez, foi a “pena de morte” de Guilherme de Pádua, condenado pelo crime. A comparação foi feita por Raul Gazolla, que era casado com a atriz na época da morte dela.

“O documentário foi uma lavada de alma da Gloria, minha e de todas as pessoas que participaram desse documentário e daquela época. Sou a favor da pena de morte. Vou te dizer que o assassino foi condenado a pena de morte porque esse documentário levou muita pressão a ele”, afirmou ele, durante uma entrevista ao Ticaracaticast, apresentado por Carioca e Marcos Chiesa, o Bola.

Em seguida, o ex-genro de Gloria Perez contou como os fiéis reagiram às revelações: “Ele estava há 30 anos sendo pastor de uma igreja em Minas Gerais, vivendo como se fosse um rei. Dando conselhos de amor e casal, como se fosse Deus. Quando o pessoal viu o documentário, começaram a perguntar: ‘Escuta, você matou uma menina com 18 facadas?’”, contou.

E continuou: “Ele foi para imprensa reclamar que ninguém perguntou nada a ele. Claro, porque todas as versões que ele deu foram mentiras. A única versão que foi verdade, foi provada. FOi feito o documentário em cima do julgamento”.


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Logo depois, Raul ainda avaliou: “Na pressão, ele morreu. Ele morreu com 53 anos por causa de um infarto fulminante. Para mim, ele perdeu uns 30 anos de vida porque a gente vive mais ou menos até uns 80 anos. Foi ceifado. Falta só 50%. Vida que segue”, encerrou.

Assista ao bate-papo:

Diretora decidiu fazer série após sonhar com Daniella Perez

Diretora de Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez, Tatiana Issa trabalhava com Raul Gazolla, na novela Deus nos Acuda, na época em que a atriz foi morta. No dia 28 de dezembro de 1992, data que marca o dia do assassinato de Daniella, ela chegou a almoçar com o então marido de Daniella.

“A gente gravou na Globo nesse dia. Almoçamos juntos e ele saiu. Aí mais tarde começou aquela loucura, de procurar por ela, não achar [o primeiro episódio da série mostra essa busca, já que Daniella saiu das gravações nos estúdios da Globo e não chegou ao local de ensaio de sua nova peça”, contou Issa em entrevista ao Universa, do UOL.

Além de colega de elenco de Gazolla, Issa era muito próxima de Bárbara Ferrante, prima de Daniella, e da produtora Marcela Honigman, preparadora de elenco. Ambas aparecem na série da HBO Max.

“E eu era muito amiga de duas pessoas que estão na série também, a Marcela, que produzia a peça dela, era minha melhor amiga, aquela coisa de adolescente, de se falar todos os dias. Também era amiga da prima da Daniella, a Bárbara. Eu não era próxima da Dani. Nunca chegamos a conversar muito, a ficar amigas. Mas era tudo muito em família. Eles estavam sempre falando dela. A Dani, apesar de não estar próxima a mim, fazia parte da minha vida”, disse.

Issa chegou a ir ao enterro de Daniela, confortar as amigas, e nunca esqueceu o crime bárbaro cometido por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz. “Eu sempre pensei nessa história. Sempre comentei com o Guto [Barra, sócio de Tatiana], que esse era um documentário que eu gostaria de fazer, que era uma história muito absurda. Mas sempre achávamos que alguém já estaria fazendo”, lembrou.

A decisão de fazer a série surgiu após um sonho de Issa com Daniella. “Resolvi falar com a Glória, mesmo achando que alguém já devia estar fazendo ou que já tivesse um documentário pronto para os 30 anos da morte dela. Mandei um e-mail meia-noite e meia e disse: “Glória, você está fazendo algo, existe a ideia de fazer? Ou não quer fazer porque o assunto é muito delicado? Se for isso respeitarei, mas se você quiser estou disposta”.



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