GDF propõe reajuste de 18% a policiais penais, mas impõe condição

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A negociação entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e os policiais penais avançou nesta semana. Após a categoria ameaçar suspender o serviço voluntário, o GDF se dispôs a dar reajuste salarial à categoria.

A proposta do GDF é de conceder 18% de aumento de uma só vez, percentual que seria aplicado a partir de março. O governo considerou que, como os policiais civis e militares já tiveram o reajuste de 18% incorporados, seria justo pagar aos policiais penais o mesmo percentual.

O Palácio do Buriti, contudo, tem uma condição: quer que os policiais penais desistam da inclusão da categoria no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

O governo federal custeia, por meio do FCDF, a Polícia Civil, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do DF. No ano passado, o GDF atendeu pedido dos policiais penais e enviou ao Executivo federal a solicitação para que a categoria também ficasse vinculada ao fundo.

Os policiais penais foram os únicos que não receberam reajuste em 2023, em âmbito local e federal. O GDF deu aumento de 18%, dividido em três parcelas anuais de 6%, a todos os servidores distritais. Como o processo da Polícia Penal tinha sido enviado ao governo federal, ela ficou de fora dessa recomposição.

Também em 2023, a Presidência da República e o Congresso aprovaram reajuste de, em média, 18% para os policiais civis, militares e bombeiros. No caso dos profissionais pagos pelo FCDF, o aumento foi aplicado em duas parcelas, incorporadas em julho de 2023 e em janeiro de 2024.

O Sindicato dos Policiais Penais no Distrito Federal (Sindpol-DF) fará uma assembleia, às 9h desta sexta-feira (23/2), para debater a proposta do GDF. O encontro será em frente ao Complexo Penitenciário da Papuda.

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