Gil do Vigor usou uma rede social para criticar a xenofobia presente no BBB 24. Sem citar nomes diretos, o economista criticou falas de Rodriguinho sobre Davi durante uma conversa com Lucas Pizane, Nizam e Vinicius (leia mais abaixo).
“É interessante, gente, falar sim, que, infelizmente, ainda é um pensamento muito cultuado, em que o nordestino para ser colocado, sem ser de determinados lugares, é como se fosse um favor que estivessem fazendo, como se a gente não tivesse capacidade. Então ‘Pra que tanto nordestino aqui?’, ‘Pra que isso?’, é como se fosse um favor”, explicou o ex-BBB.
Ele citou ainda que também existe a xenofobia em chamar nordestinos pelo estado do qual eles vieram. “Por exemplo, meu nome é Gilberto. Eu não sou ‘Pernambuco’. O Davi, o nome dele é Davi, ele não é ‘Bahia’. Tem que respeitar as pessoas, entendeu?”
O economista pontuou ainda que os nordestinos realmente são comuns, e que isso é bom, principalmente no Big Brother. “É uma honra termos pessoas comuns, porque aí nós conseguimos representar uma grande massa da população que gostaria de estar lá dentro e não estão”, avaliou Gil, que lembrou que a proposta do reality show é representar o Brasil.
Ele aproveitou ainda para alfinetar os participantes que estiveram na conversa. “Agora, realmente, os machos escrotos, eles são tão especiais. Eles são! A rejeição, o ranço que nós temos por eles, são uma coisa muito especial, direcionada só para eles”, finalizou.
Falas xenofóbicas de Rodriguinho
Após colocar Davi no paredão e ouvir dele que era “um péssimo jogador”, o cantor de pagode fez diversos comentários sobre o motorista de aplicativo. “O Davi não tem nada: é só um cara comum da Bahia. O que ele tem a mais? Fala pra mim!”, questionou Rodriguinho.
No momento, Pizane, que também é do estado, respondeu o comentário. “Também não tenho história nenhuma a contar, também sou só um cara da Bahia”, disse o brother.
Mas Rodriguinho insistiu e questionou a necessidade de ter mais baianos no programa. “Já tinha você, pra quê outro, igual?”, disse.
Vale lembrar que o músico é de São Paulo, de onde vieram outros três participantes, inclusive o também cantor, MC Bin Laden.