O governador do Amazonas, Wilson Lima (UB) declarou, nesta quinta-feira, os trabalhadores da educação em greve que retornarem ao trabalho na segunda-feira (05/06) terão devolvidos os descontos nos salários feitos em seus contracheques, em até 15 dias, em uma folha complementar. E manteve a contraproposta de 15,19% de reajuste, de forma escalonada, sendo 8% de forma imediata, 3% em outubro, e 4,19% em maio de 2024. Os trabalhadores da educação reivindicam 25% de aumento salarial.
“Nós fomos até o limite do que era possível. A data-base de 2021 já tá paga. Estou autorizando 8% a data-base referente a 2022. Retroativo a março. Profissionais da educação passam a ter 16% a mais do que o piso nacional. Estou autorizando a progressão vertical por titularidade”, disse o governador.
Sem dar detalhes, Wilson Lima acusou a greve dos trabalhadores em educação de ser um movimento “político-partidário” e, ainda, que os professores e os outros profissionais do setor são “massa de manobra” para candidatura em 2024.
“Todos que fazem parte desse movimento estão ligados a político-partidários. Quanto mais tempo prolongar a paralisação, mais tempo na mídia. Tudo bem promover a imagem deles, o que não podemos é prejudicar os alunos”, disse o governador, sem dizer qual grupo político estaria se utilizando da greve.
O governador disse, também, que o governo vai convocar professores do cadastro reserva para atuarem nas escolas que estão sem professores e que, na próxima segunda-feira, será aberto um processo seletivo para contratar profissionais para a educação, sem dar maiores detalhes.