Durante entrevista a jornalistas, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, disse que os demais chefes de pasta não responderiam perguntas sobre a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8/2). A ação tem como alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados.
A entrevista ocorreu após evento, em Minas Gerais, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para anunciar obras financiadas pelo Novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) no estado.
Ao fim da agenda, o chefe do Executivo deixou o local e coube a uma comitiva de ministros responder aos questionamentos dos repórteres.
Após ministros serem perguntados acerca das investigações da PF, o chefe da Secom assumiu o microfone: “É uma operação determinada por um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) e nós não vamos emitir nenhuma opinião acerca da operação”.
Tempus Veritatis
A PF cumpriu vários mandados de prisão e de busca e apreensão nesta quinta-feira (8/2), no contexto de investigação sobre suposta organização criminosa que trabalhou para uma tentativa de golpe de Estado. Um dos alvos é o ex-presidente Bolsonaro.
Também foram alvo de busca e apreensão pessoas próximas de Bolsonaro e que fizeram parte de seu governo, como o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL); e Braga Netto e Anderson Torres, ex-ministros que chefiaram as pastas da Defesa e Justiça respectivamente.