O hábito de tomar grandes doses de energético do ex-militar inglês Andy Hammond, de 36 anos, quase lhe custou a vida. Ele teve uma grave infecção urinária que credita ao hábito de consumir a bebida e, poucos dias antes do Natal de 2023, desmaiou e precisou ser internado na UTI.
Ele tinha uma pedra nos rins de cerca de 4 milímetros que causou severas complicações de saúde. O hábito de beber energéticos pode ter favorecido a formação do quadro — o homem trocava a água pela bebida.
Além de não ser um meio eficaz de hidratação, os energéticos são ricos em sódio e potássio, que aumentam as chances de formação de pedras. Hammond tomava em média dois litros de energético por dia desde os 15 anos.
O ex-militar ainda aguarda a cirurgia para remoção do cálculo renal, mas foi submetido a uma operação para colocar um stent entre os rins e a bexiga, já que a infecção urinária corria o risco de se transformar em infecção generalizada, também conhecida como sepse.
“Fiquei em um entra e sai do hospital desde o Natal”, contou ele em suas redes socais. “Precisei fazer cirurgias e ainda tenho uma agendada, tudo isso pelo meu terrível hábito de tomar bebidas energéticas que não estavam me hidratando”, afirmou.
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Hammond chegou a compartilhar a foto de uma caneca com um líquido espesso e escuro, quase da cor de um chocolate. De acordo com ele, a imagem é de sua urina enquanto ele estava internado no pico da infecção urinária.
“Eu podia ter morrido por conta de um hábito. Agora, estou tomando em média 3 litros de água por dia e lutando contra a infecção, mas tenho certeza que vou sair bem. Gostaria que minha história ajudasse a conscientizar o público a tomar menos energéticos”, concluiu.
O que são pedras nos rins?
As pedras nos rins, também chamados de cálculos renais, são acúmulos em formato de cristais, geralmente de cálcio e ácidos, que costumam ser expelidos na urina ou que se acumulam no órgão, gerando dores intensas. A maioria dos casos de cálculo renal ocorre por falta de água para diluir a urina adequadamente.
O tratamento pode ser feito com remédios para diminuir o tamanho das pedras ou, nos casos mais graves, como o de Andy, com cirurgias.
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