Jornalista Patrícia Lélis está foragida do FBI há 82 dias

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A brasiliense Patrícia Lélis é foragida do FBI [Federal Bureau of Investigation] há 82 dias. Acusada de fraude, a jornalista é procurada pela Justiça dos Estados Unidos desde 12 de janeiro. Lélis é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. A informação foi confirmada pelo Departamento de Justiça dos EUA na segunda-feira (1º/4).

Segundo a Justiça americana, Lélis teria se passado por uma advogada especializada em imigração e aplicou um golpe em clientes que chega ao valor de US$ 700 mil — R$ 3,4 milhões.  A acusação afirma que foragida vivia em Arlington, nos Estados Unidos, e prometia ajudar clientes estrangeiros a obter visto permanente no país. Ela teria cobrado US$ 270 mil — R$ 1,32 milhão — pelo serviço a uma vítima.

No entanto, segundo a acusação, Patrícia movimentou o dinheiro para sua conta bancária pessoal e usou o montante para reformar o banheiro de sua casa e quitar dívidas do cartão de crédito.

Se condenada, Lélis pode pegar até 20 anos de prisão.

A última publicação de Patrícia nas redes sociais é de fevereiro, quando estava há mais de um mês foragida. No post, ela confirmou que está sendo procurada: “Sim, o FBI no USA está me ‘procurando’. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada política. Foram meses de perseguições e falsas acusações”, disse.

“Meu suposto crime: não aceitei que me fizessem de bode expiatório contra aqueles que considero como meus irmãos por cultura e principalmente por lado politico e, sim, ‘roubei’ todas as provas que pude para mostrar o meu lado da história e garantir minha segurança”, completou a brasileira.


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Quem é Patricia Lelis

Patrícia Lélis é brasiliense e já esteve envolvida em diversas polêmicas. Em 2016, ela acusou o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. O processo contra o parlamentar foi arquivado.

Ela também diz que teria namorado um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele sempre negou. Patrícia o acusou de injúria e ameaça, mas o processo também foi extinto.



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