O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu manter as medidas protetivas solicitadas pela ex-esposa de um analista do próprio tribunal. Além de ameças e “reiterados crimes de violência doméstica”, ela acusa o servidor de roubar duas cachorras que a pertenciam após o divórcio. A decisão foi compartilhada pela 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher de Brasília na última sexta-feira (8/3).
Além disso, conforme solicitação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), foi indicado o endereço de uma clínica veterinária para que os animais sejam entregues a mulher. Segundo ela, a sentença de divórcio anterior já tinha determinado que o servidor devolvesse as duas cachorras, mas ele não cumpriu e desdenhou de consequências.
Ex-mulher acusa analista do TJDFT de roubar duas pets após divórcio
Ex-mulher acusa analista do TJDFT de roubar duas pets após divórcio
Ex-mulher acusa analista do TJDFT de roubar duas pets após divórcio
Ex-mulher acusa analista do TJDFT de roubar duas pets após divórcio
Ex-mulher acusa analista do TJDFT de roubar duas pets após divórcio
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Na última decisão, o juiz afirmou: “A beligerância que impera no relacionamento do ex-casal é evidente, o que está a exigir uma maior proteção da vítima até que se possa melhor esclarecer os fatos”. Foi exigido que o servidor se manifeste sobre a sugestão de endereço para entregar as pets.
Acusação
A ex-esposa chegou a fazer boletim de ocorrência contra o homem e pedir medida protetiva, afirmando que o servidor do Tribunal cometeu “reiterados crimes de violência doméstica”. O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).
Anteriormente, ao Metrópoles, vítima relata que vem sofrendo ameaça e tortura psicológica pelo ex-marido. Segundo a mulher, as duas cachorrinhas, Amora e Estrela, foram dadas de presente pelo irmão dela. Ela alega ainda que o analista do TJDFT nem sequer gosta de cachorros, e teria escondido os pets na casa da mãe.
A ex-esposa pediu as medidas protetivas contra o servidor do tribunal, a mãe e a irmã dele, que estariam agindo em conluio para esconder as cachorrinhas.
Em mensagens trocadas entre o ex-casal, o analista diz que vai doar Amora e Estrela. “Pode ir até a Justiça amanhã mesmo. Vou ter que doar. Infelizmente”, escreveu ele.