A princesa de Gales, Kate Middleton, revelou, nessa sexta-feira (22/3), que está com câncer e já fazendo quimioterapia. Apesar de não falar qual o tipo, o local do tumor nem o estágio da doença, ela informou que começou um tratamento preventivo.
“Minha equipe médica aconselhou-me a me submeter a uma quimioterapia preventiva, e agora estou nos estágios iniciais desse tratamento. Isso foi um grande choque”, afirmou Kate em vídeo divulgado nas redes sociais.
À CNN, uma fonte oficial da realeza assegurou que a futura rainha consorte do Reino Unido teria iniciado com os medicamentos no final de fevereiro.
Kate Middleton
Kate Middleton está com câncer (3)
Instagram/Reprodução
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Mas o que é uma quimioterapia preventiva?
A oncologista gastrointestinal da Universidade da Califórnia Katherine Van Loon respondeu, ao jornal Time, que o termo quimioterapia preventiva não é muito usual e pode ter relação com uma ampla variedade de medicamentos.
“Não é um termo médico, mas acho que todos concordamos que ela está se referindo à quimioterapia adjuvante. Esse tratamento geralmente envolve os mesmos medicamentos quimioterápicos que as pessoas recebem para tratar o câncer ativo ou avançado”, explicou Katherine.
Ainda para o site, a especialista contou que o tratamento adjuvante se refere àquele feito depois da cirurgia de retirada do tumor, com objetivo de eliminar células cancerígenas microscópicas. Nesses casos, o procedimento é feito para acabar com qualquer resquício de células que possam ter escapado e se espalhado para outras partes do corpo.
“Indicamos o tratamento quando existe alguma preocupação com base na patologia [do tumor] ou no histórico clínico do paciente, que sugira que ele corre o risco de o câncer retornar no futuro. É algo que dá garantia adicional de que o câncer não voltará e nem vai oferecer o risco de metástase no futuro”, concluiu a médica.
Efeitos colaterais
A quimioterapia é conhecida por ser bastante invasiva. Os relatos de pacientes que enfrentam a doença são, na maioria das vezes, marcados por sensações de náuseas, perda de cabelo, peso e outros sintomas de desconforto.
Ao canal CVT News, a presidente da Associação Canadense de Oncologistas Médicos, Sharlene Gill, explicou que, entre outros efeitos colaterais, Kate poderá sentir fadiga, náusea, distúrbios gastrointestinais e supressão do sistema imunológico.
O professor de oncologia da Universidade de Toronto Derek Tsang também concordou com Gill. O especialista contou ao site que a princesa de Gales terá que ser forte durante o tratamento contra o câncer.
“As pessoas se sentem exaustas após um ciclo de tratamento do câncer. Isso se repete a cada duas ou quatro semanas. Então você faz a quimioterapia, o paciente não se sente bem, se recupera e você faz a próxima”, explicou.
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