Lira quer tributária como legado, mas atrasa discussão com feriadão

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Ao receber do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os projetos de regulamentação da reforma tributária, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), expôs que leva a aprovação dos textos como projeto pessoal no fim do seu mandato como chefe da casa.

O legado que Lira quer construir seria o de fiador da reforma tributária, bem como o principal incentivador da pauta verde que já passou pela Câmara. A aliados, o presidente garante que todos os projetos de regulamentação passarão pela casa até o fim de 2024, mesmo que o Senado faça alterações e os textos tenham que voltar aos deputados. 

Mesmo com a “boa vontade” de aprovar tudo neste ano, Lira vai atrasar a discussão em pelo menos uma semana, já que, a pedido dos congressistas, não marcará nenhuma sessão na semana de 28 de abril. Isso porque na próxima quarta-feira (1º/05), ocorre o feriado do Dia do Trabalhador, a Câmara vai emendar e transformará a semana em um feriadão.

Deputados só voltarão a trabalhar na semana de 6 de maio. Portanto, contando com esta sexta-feira (26/04), serão 10 dias de folga.

Ainda assim, o presidente da Câmara garante que já terá escolhido o relator da regulamentação da reforma tributária até a segunda semana de maio. 

“Nós ainda nem discutirmos se vão ser dois relatores. Tem deputados pedindo para que se crie dois núcleos sem ser comissão especial, como se fossem dois grupos de trabalho para dar oportunidade que mais parlamentares participem dessa discussão” — Arthur Lira a jornalistas em 24 de abril.

O que é certo, é que o presidente da Câmara não vai seguir a orientação do presidente Lula (PT) sobre manter o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) como o relator.

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