“Meia Folha”, apontado como líder do PCC, é morto a tiros no Guarujá

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São Paulo — Um homem apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Guarujá, litoral sul de São Paulo, foi morto a tiros, na noite dessa terça-feira (13/2), em Vicente de Carvalho. Cristiano Lopes Costa, de 41 anos, conhecido como “Meia Folha”, estava em uma lanchonete quando foi baleado diversas vezes. Ele foi levado para o Pronto Socorro São João, mas não resistiu.

O ex-vereador Geraldo Soares Galvão (abaixo), de 61 anos, que estava na lanchonete no momento do crime, também foi baleado. Ele está internado na Unidade de Emergência no Hospital Guarujá. Galvão foi vereador na cidade pelo antigo DEM (atual União Brasil).

foto colorida do ex-vereador do Guarujá Geraldo Soares Galvão, baleado em lanchonete de Vicente de Carvalho - Metrópoles
O ex-vereador do Guarujá Geraldo Soares Galvão, baleado em lanchonete de Vicente de Carvalho

A Polícia Civil investiga quem teria sido o responsável pelos disparos. De acordo com o relato de uma testemunha, o autor se aproximou da lanchonete em uma moto e, sem descer do veículo, deu vários tiros na direção de “Meia Folha”. Imagens e vídeos feitos por moradores logo após o crime mostram que havia várias pessoas no local (veja abaixo).

Meia Folha é morto no Guarujá
Meia Folha é morto no Guarujá

“Ninguém sabe quem foi. Eu estava parado conversando com uns parceiros, chegou um cara de moto e deu uma ‘pá’ de tiro’”, diz o homem que estava próximo à lanchonete.

“Meia Folha” comandava o tráfico de drogas no Guarujá. Segundo a polícia, ele era ligado ao traficante André do Rap, foragido desde 2020, quando foi beneficiado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal e fugiu.

Autoridades da Polícia Civil da Baixada Santista ouvidas em reservado pelo Metrópoles acreditam que a morte pode estar relacionada a um racha na alta cúpula do PCC.

“Toque de recolher” e ônibus queimados

Logo após a morte de “Meia Folha”, moradores do Guarujá relataram um suposto “toque de recolher” em comunidades.

De acordo com os relatos, comércios foram fechados e até ônibus municipais teriam parado de circular. Um motorista de aplicativo disse ter sido alertado por um policial militar de que seria perigoso ficar na rua.

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