Só 46,6% da população do Amazonas tem acesso a saneamento básico adequado. O Estado está entre os cinco piores no ranking. É o que apontaram os dados da edição de 2022 do Censo Demográfico Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com as informações sobre as características dos domicílios divulgadas nesta sexta-feira (23/02).
Aproximadamente 3/4 da população brasileira (75,7%) mora em locais com uma estrutura adequada de saneamento básico. O levantamento do IBGE considera como estrutura adequada de saneamento básico os métodos reconhecidos pelo Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico).
O Norte é a região do Brasil com o menor percentual da população com acesso a uma estrutura adequada de saneamento básico: são só 46,4% –menos da metade dos seus 17,2 milhões de habitantes. O Sudeste lidera (90,7%).
O Estado com o pior percentual da população com acesso a uma estrutura adequada de saneamento básico fica no Norte. É Rondônia, com 39,4%, seguido de Maranhão (41%) e Pará (45%) –também no Norte.
Do outro lado da ponta, São Paulo lidera, com 94,5%. Completam o top 5: Distrito Federal (94,1%), Rio de Janeiro (90,6%), Santa Catarina (89,3%) e Minas Gerais (84,3%) –todos estão acima da média nacional, de 75,7%.
Brasil
Leia abaixo quais são e o percentual da população:
- rede geral ou pluvial – 58,3%;
- fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede – 4,2%;
- fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede – 13,2%.
Já 24,3% da população brasileira vive em domicílios com estrutura precária de saneamento básico. Para a maioria (19,4%) desse segmento, a “fossa rudimentar ou buraco” era a forma de esgotamento sanitário. Leia mais abaixo:
- fossa rudimentar ou buraco – 19,4%;
- esgotamento por rio, lago, córrego ou mar – 2,0%;
- esgotamento por vala – 1,5%;
- outra forma – 0,7%;
- não tem banheiro ou sanitário no domicílio – 0,6%.
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