Pesquisadores desenterraram um papiro que lança luz sobre as últimas horas do filósofo grego Platão, marcadas por música e reflexões intensas, mesmo no limiar da morte. O documento foi encontrado em uma antiga vila romana em Herculano, na Itália, enterrada sob cinzas vulcânicas após a erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C.
O papiro, preservado sob camadas de cinza e agora decifrado graças a técnicas de diagnóstico por imagem avançadas, revela que Platão passou sua última noite ouvindo música tocada por uma escrava trácia. Apesar de febril, o filósofo manteve sua agudeza intelectual, criticando a falta de ritmo da música.
Professor Graziano Ranocchia, da Universidade de Pisa e líder da equipe de pesquisa, compartilhou os detalhes da descoberta na Biblioteca Nacional de Nápoles.
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