Netanyahu rejeita proposta do Hamas para libertação de reféns

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Nesta quarta-feira (7/2), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a proposta de novo acordo pela libertação de reféns e reforçou a busca de uma “vitória total” sobre o grupo extremista Hamas.

Em pronunciamento, Netanyahu reforçou a busca por três objetivos: destruir o Hamas, libertar os reféns mantidos pelo grupo extremista e garantir que Gaza não represente mais uma ameaça a Israel no futuro.

“Atingir essas metas vai assegurar a Israel segurança e abrir o caminho para tratados de paz históricos com nossos vizinhos”, disse. “Hamas é o obstáculo bloqueando um melhor e mais pacífico Oriente Médio“, completou.

O primeiro-ministro destacou que foi a pressão militar que levou à libertação de reféns anterior e afirmou que só a continuidade das ações levarão a uma nova leva de solturas.

A fala rejeita uma proposta do Hamas noticiada pela Reuters. O grupo propôs um plano de cessar-fogo com uma trégua de pouco mais de quatro meses em troca dos reféns restantes, o que supostamente levaria ao fim da guerra.

Morte de reféns

Mais de um quinto dos reféns que estariam na Faixa de Gaza estão mortos. De acordo com relatório confidencial a que o jornal norte-americano The New York Times teve acesso, dos 136 capturados restantes, 32 não teriam sobrevivido.

O grupo foi capturado no ataque do último 7 de outubro promovido pelo grupo extremista Hamas. Além dos reféns capturados, a ação resultou em mais de 1,2 mil mortos no lado israelense.

Ao jornal norte-americano quatro militares afirmaram, sob condição de anonimato, que as famílias dos mortos já teriam sido informadas. Há indicações de que outros 20 reféns também teriam morrido.

Libertações anteriores

No fim do ano passado, Israel e o Hamas chegaram a um acordo que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de uma trégua no conflito. O acordo, intermediado pelo Catar, foi cumprido entre 24 e 27 de outubro.

O Hamas libertou 105 reféns que haviam sido capturados no ataque de 7 de outubro a Israel. Em contrapartida, o lado israelense permitiu a soltura de 240 prisioneiros.

Porém, sem consenso em torno da continuidade dos termos, a guerra acabou retomada.

Desde 7 de outubro, o território palestino está sob a ofensiva de Israel, após o Hamas ter empreendido um ataque surpresa ao país. A partir de então, Israel passou a promover retaliações à Faixa de Gaza, com incursões terrestres, ataques aéreos e cerco à região.

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