O centro-sul do Brasil será a região mais atingida. Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, parte de Goiás, grande parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo devem ser os estados com mais efeitos.
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No Brasil, devido a localização e imensidão territorial, diversos climas são identificados. Contudo, seis deles são considerados marcantes: tropical, tropical úmido, tropical de altitude, subtropical, equatorial e semiárido Getty Images
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No clima tropical prevalece a presença de altas temperaturas durante boa parte do ano. Nele, duas estações passam a ser bem definidas: chuvosa, entre outubro a abril, e seca, entre maio e setembro. O Centro-Oeste e estados como Bahia, Ceará, Piauí e Minas Gerais são as regiões afetadas por esse tipo de ambiente Ira T. Nicolai/ Getty Images
Tropical de altitude é caracterizado por temperatura média que oscila entre 17°C e 22°C. Regiões serranas, especialmente no Sudeste, onde o clima é predominante, há baixa amplitude térmica Tom Werner/ Getty Images
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O clima tropical úmido é caracterizado pela presença de temperaturas relativamente altas e muita umidade. Ele ocorre, sobretudo, no litoral oriental e sul do Brasil Getty Images/ Getty Images
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Já o clima subtropical, prevalente na região Sul, é definido por alta amplitude térmica, boa distribuição de chuvas e presença de geadas. No decorrer do ano, as temperaturas giram em torno de 18°C Anastasiia Krivenok/ Getty Images
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Semiárido é o clima cujas temperaturas permanecem altas durante todo o ano. Regiões do Nordeste, principalmente no interior, são afetadas por esta atmosfera. Por isso, nesses locais as chuvas são escassas e má distribuídas. Durante o ano, as temperaturas podem variar entre 26°C e 28°C Katrin Ray Shumakov/ Getty Images
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No clima equatorial, identificado na região Norte, elevadas temperaturas e muita umidade são responsáveis por garantir chuva em abundância. As temperaturas, que podem variar entre 24°C e 26°C durante o ano, influenciam diretamente na floresta amazônica LeoFFreitas/ Getty Images
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Apesar de o que possa parecer, clima e tempo são coisas distintas, mas que se complementam. O clima diz respeito à junção de condições atmosféricas que ocorrem em locais específicos e de forma acentuada. O tempo, por sua vez, refere-se a um estado passageiro em um local determinado influenciado pelo ar atmosférico que pode ocorrer de maneira rápida ou lenta Gillian Henry/ Getty Images
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O tempo pode sofrer modificações provocadas pelas variações climáticas e por alterações meteorológicas causadas por processos naturais como incidência solar, órbita da terra, fenômenos como El Niño e La Niña e atividades vulcânicas, por exemplo JUAN GAERTNER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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Além disso, também pode sofrer interferências causadas, especialmente, por ações antrópicas, ou seja, devido à queima de combustíveis fósseis, desmatamento, emissão de gases poluentes e poluição do solo AerialPerspective Images/ Getty Images
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Mudanças climáticas não acontecem de um dia para o outro. No Brasil, segundo climatologistas, além das ações humanas diretas, o tempo também sofre alterações devido ao aquecimento da temperatura do planeta, que pode causar modificações extremas Reprodução
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Com o desequilíbrio usual da natureza, todas as formas de vida do planeta passam a correr risco. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desde o século 18 atividades humanas têm sido a principal causa das mudanças climáticas Artur Debat/ Getty Images
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Onda de calor com temperatura de até 38°C
De acordo com Gabriel Rodrigues, meteorologista do Agrotempo do Portal Agrolink, as previsões indicam um aumento nas temperaturas para os próximos dias, com os termômetros se aproximando dos 36°C nos estados do sul e atingindo até 38°C em Mato Grosso do Sul.
O meteorologista ressalta que o calor intenso será uma condição prevalente nos próximos dias, persistindo até pelo menos 21 de março.
Apesar da expectativa de uma frente fria avançando nesse período, a massa de ar quente tende a predominar sobre o Paraguai e Mato Grosso do Sul, mantendo as temperaturas elevadas e a necessidade de precauções contra os efeitos do calor intenso na Região Sul do Brasil.
No Rio Grande do Sul, as regiões mais afetadas serão a noroeste e parte da Campanha, mas todo o estado sentirá os efeitos da onda de calor.