Novas imagens indicam que morte de galerista no Rio foi premeditada

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Novas imagens de câmeras de segurança apontam que o assassinato do galerista Brent Sikkema, no Rio de Janeiro, foi premeditado. Os vídeos mostram um homem a bordo de um carro rodando e vigiando a casa de Sikkema por 14 horas.

O norte-americano, de 75 anos, foi encontrado morto com perfurações de arma branca, no último sábado (13/1), em uma casa da qual era proprietário no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio.

As imagens, reveladas pelo RJ2, mostram um carro estacionando próximo à residência do galerista por volta de 14h20 de sábado. Pouco tempo depois, ele sai e volta novamente para estacionar em outro ponto da rua. O veículo ficou parado no local entre as 14h26 e as 16h53. Às 16h36, Sikkema aparece carregando uma sacola e entra em casa.

Às 16h54, o carro se movimenta novamente e estaciona mais próximo ao imóvel do norte-americano. Apenas às 22h42 o motorista sai do automóvel pela primeira vez. De boné e roupas escuras, ele caminha pela rua de cabeça baixa e, 10 minutos depois, volta para o carro.

O suspeito sai novamente do veículo às 3h43 e vai em direção à casa de Sikkema. Ele ficou no local por volta de 15 minutos. As imagens mostram o homem saindo da casa, tirando um par de luvas e guardando-o no bolso.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que também tenta identificar a arma do crime.

Quem era Brent Sikkema

Segundo o portal especializado Artnet, Sikkema fundou a galeria em 1991, como o nome de Wooster Gardens, em homenagem à localização original, na Wooster Street, em Nova York (EUA). A galeria “apresenta grandes nomes, como Kara Walker e Sheila Hicks, bem como fotógrafos em crescimento, incluindo Nikki S. Lee e Deana Lawson”, de acordo com a publicação.

O galerista vinha ao Rio cerca de três vezes ao ano e hospedava-se no imóvel do Jardim Botânico. Na região, ficam os ateliês de artistas como Beatriz Milhazes, Adriana Varejão e Gabriela Machado.

O corpo de Brent será trasladado para os Estados Unidos. A família da vítima não deve vir ao Brasil para os trâmites necessários. Será uma advogada quem acertará o envio do corpo junto ao Consulado Americano. Brent deixa o viúvo e um filho, de cerca de 12 anos.

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