A imagem de um vagão do metrô pegando fogo em Águas Claras, em um incêndio de grandes proporções ocorrido logo após o piloto desembarcar os passageiros, assustou a população e gerou cobranças à Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). Depois do ocorrido, reuniões foram intensificadas para garantir mais recursos ao sistema. Atualmente, quatro demandas são prioritárias, e interlocuções com o governo federal são vistas como caminho.
O Governo do Distrito Federal (GDF) busca cerca de R$ 1,3 bilhão com auxílios diversos do Ministério das Cidades. Deste valor, a maior parte, estimada em R$ 900 milhões, seria para compra de novos carros, nome técnico do popular “trem do metrô”.
Atualmente, 32 carros fazem parte da Companhia do Metropolitano, sendo que 24 circulam no horário de pico e há um número remanescente que pode ser usado em caso de necessidade de manutenção de um trem em circulação, por exemplo. O governador Ibaneis Rocha (MDB) e o deputado federal Rafael Prudente (MDB-DF) se encontraram com o ministro das Cidades, Jader Barbalho, na última quinta-feira (18/1), e discutiram a compra de 15 novos carros.
“Já houve sinalização positiva do ministro nesse caso, com recursos de um financiamento mais vantajoso do que do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]”, comentou Prudente. No fim da reunião, o GDF estabeleceu o compromisso de retornar ao ministério com uma análise técnica da capacidade de endividamento.
Vagão do metrô pega fogo próximo à Águas Claras. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado e já conteve as chamas. 11
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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Outra prioridade é um investimento de R$ 400 milhões, necessário para modernização do sistema de automação do Metrô-DF, que também conta com pedido de auxílio orçamentário da União. Por fim, estão as duas demandas de expansão da linha do sistema de transporte sobre trilhos, em Ceilândia e Samambaia.
Expansão
A Companhia do Metropolitano do DF abriu licitação para contratação de empresa que vai realizar as obras de expansão na região administrativa, com mais 2,3 km de linha e duas novas estações. Segundo Rafael Prudente, a obra está entre as prioridades do PAC.
O Programa de Aceleração do Crescimento vai investir R$ 47,8 bilhões no Distrito Federal, e as duas linhas extras do metrô em Ceilândia estão no planejamento do conjunto de obras.
Elas serão construídas entre as QNO 5 e 13 e entre as QNO 7 e 15, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Se projeta um acréscimo de 12 mil passageiros por dia com a expansão.
Já em Samambaia, o processo de licitação está mais adiantado. A empresa, ou consórcio, que vencer o certame vai ampliar a linha em 3,6 km, a partir do Terminal. Também serão duas novas estações, nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico. Essa última passará a ser a estação terminal do trecho.
A empresa vencedora do processo será divulgada nos próximos dias. A obra deve durar quatro anos, a partir da aprovação do projeto, sob custo de R$ 362 milhões.