O porte da empresa que virá da fusão das petroleiras 3R e Enauta

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A fusão que se anuncia entre as petroleiras 3R Petroleum e a Enauta, encaminhada em um memorando de entendimentos divulgado ao mercado nesta quarta-feira (10/4), vai criar uma empresa com potencial de competir com a PRIO (antiga PetroRio) pelo posto de maior produtora independente de petróleo do Brasil.

Considerando dados informados ao mercado sobre produção no primeiro trimestre de 2024, 3R e Enauta somaram 70 mil barris por dia. As empresas, que juntas devem totalizar reservas de algo em torno de 770 milhões de barris, esperam que a produção supere os 100 mil barris diários.

No primeiro trimestre, a PRIO informou produção média de 88,3 mil barris por dia e reservas de 559 milhões barris, segundo relatório de certificação da consultoria americana D&M.

Depois de formalizada a fusão, a 3R terá 53% de suas ações controladas pelos atuais acionistas e os 47% restantes, pelos da Enauta. Os conselheiros da 3R pediram à diretoria da petroleira que contrate um banco de investimento para emitir opinião sobre as avaliações das duas empresas.

A nova companhia, que deve ter como CEO Décio Odonne, atual presidente da Enauta, vai operar bacias terrestres e marítimas, das quais as mais importantes são Atlanta, Oliva, Uruguá-Tambaú, Papa-Terra, Malombe e Polo Potiguar.

 

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