Pai que matou a filha esganada morre do mesmo jeito em prisão de SP

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São Paulo — O homem suspeito de matar filha esganada e depois pagar um morador de rua para atear fogo no corpo foi encontrado morto dentro de cela, no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros, em São Paulo. Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, morreu ao ser esganado por companheiro de detenção, após desentendimento na noite da última terça-feira (2/4).

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por volta das 20h, os servidores ouviram pedidos de socorro vindos do local em que o preso estava. Quando chegaram ao ambiente, os agentes afastaram os detentos que participavam da cena e levaram Wellington a uma unidade de saúde, onde o óbito foi confirmado.

A pasta afirmou que abriu apuração preliminar para checar o ocorrido e que registrou Boletim de Ocorrência no 91º DP (Ceasa). Além disso, revelou que a direção do presídio entrou em contato com os familiares para informar a morte do homem.

Filha foi morta esganada

Wellington estava preso desde a última quarta-feira (27/3), quando confessou ter matado a filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, esganada. As investigações responsáveis pelo caso acreditam que Wellington teria cometido o crime para se vingar da mãe da jovem, visto que ele não aceitava o fim do relacionamento.

O assassinato teria ocorrido após a filha defender o fim do casamento do suspeito com a mãe. Em depoimento, o preso afirmou à polícia que esganou a filha até a morte na noite do dia 24 de março e depois dormiu com o cadáver no apartamento em que morava, no bairro da Bela Vista, em São Paulo.


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Na madrugada do dia 25 para o dia 26 de março, câmeras de segurança registraram Wellington saindo do apartamento com uma caixa de papelão, onde, supostamente, estaria o corpo de Rayssa. O cadáver da vítima foi deixado em um buraco, na Avenida 23 de maio, e, após se desfazer do defunto, o homem teria dado R$ 10 a um morador de rua para atear fogo ali mesmo.

 

Wellington foi preso em flagrante e teve a detenção convertida em preventiva, por tempo indeterminado, antes de ser morto.



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