Após declarações fortes sobre manipulação de jogos no futebol brasileiro, o empresário John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, foi convidado a prestar depoimento na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE), nesta segunda-feira (22/4).
Durante a comissão, o ex-jogador Romário, senador no Rio de Janeiro, questionou Textor sobre uma possível motivação financeira de Textor nas denúncias. Circularam notícias sobre um interesse do empresário em vender a parte dele na Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo. Ele devolveu uma longa resposta para negar a possibilidade.
“Sei que essa não é uma pergunta sua. É a pergunta mais burra que já ouvi. Se eu quisesse vender, eu não estaria aqui, dizendo a todos, sobre corrupção. Nunca faria um negócio desta forma”, afirma o dono do Botafogo.
Ele acrescenta que tem sido o mais transparente possível sobre o que faz no clube. Segundo Textor, as receitas saíram de 15 milhões de dólares para 75 milhões de dólares, em dois anos. Os negócios estão bons. O empresário vê assim para o Botafogo e para o Brasil.
Textor ama o Botafogo
“Eu amo o Botafogo, recebo um apoio imenso da família Botafogo. Dizer que estou criando esse cenário para vender meu negócio é muito incoerente e imaginativo”, destaca o empresário.
Assista ao trecho do depoimento de John Textor: