PL foi instrumentalizado para reforçar que urna é fraudável, diz PF

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Investigações da Polícia Federal (PF) indicam que o Partido Liberal (PL), mesma sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi instrumentalizado “para financiar a estrutura de apoio às narrativas que alegavam supostas fraudes às urnas eletrônicas”.

De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), essa movimentação teria legitimado “as manifestações” que ocorriam em frentes aos quartéis generais do Exército do Brasil.

O ápice dessa estratégia aconteceu em 22 de novembro de 2022, quando a coligação Pelo Bem do Brasil — formada pelo PL, Republicanos e Progressistas — apresentou uma “Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária” ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

À época, o PL questionou resultado do segundo turno da eleição presidencial, que consagrou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República. O partido pediu que o TSE  anulasse os votos computados pelas urnas fabricadas antes de 2020, “em que sejam comprovadas desconformidades de mau funcionamento”.

São alvos da megaoperação da PF:

  • o ex-presidente Jair Bolsonaro
  • o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto
  • o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno
  • o ex-ministro Braga Netto (Defesa e Casa Civil)
  • o ex-ministro Anderson Torres (Justiça)
  • ao menos 16 militares


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Operação da PF

Deflagrada na manhã desta quinta-feira (8/2), a Operação Tempus Veritatis, da PF, cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão contra bolsonaristas suspeitos de integrar uma organização criminosa que visava manter Bolsonaro no poder.

Segundo a corporação, esses núcleos atuavam com o propósito de “disseminar a narrativa de ocorrência de fraude nas eleições presidenciais, antes mesmo da realização do pleito”, para “viabilizar e, eventualmente, legitimar uma intervenção das Forças Armadas”.

https:metropoles

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