Segundo o documento divulgado pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB, sigla em inglês), nesta terça-feira (6/2), a porta do Boeing 737-900 MAX, se desprendeu durante o voo da Alaska Airlines, nos Estados Unidos (EUA), na sexta-feira (5/1), devido a falta de quatro parafusos na estrutura.
O laudo divulgado trata-se de versão preliminar do relatório e aponta que os parafusos haviam sido retirados na fábrica para um conserto e não foram colocados de volta. A investigação, também, apontou que a porta que se desprendeu era uma espécie de “tampa” encaixada a uma porta extra construída no Boeing.
O documento da NTSB, destacou que outras 171 aeronaves da marca também tinham a mesma estrutura, pois as companhias optaram por não utilizar as portas.
Após o acontecimento, a Boeing disse que “implementou um plano de controle para garantir que todos os plugues de saída intermediária do 737-9 sejam instalados de acordo com as especificações”.
Em resposta aos dados publicados, Dave Calhoun, CEO da empresa, afirmou que “quaisquer que sejam as conclusões finais alcançadas, a Boeing é responsável pelo que aconteceu. Um evento como este não deve acontecer num avião que sai da nossa fábrica”.