De acordo com o ministério, o DF também é a Unidade da Federação com a maior quantidade de mortes confirmadas pela doença. Em seguida no ranking, aparecem Minas Gerais, com 35 mortes por dengue, o Paraná, com 34, e São Paulo, 21.
Em relação às mortes que ainda estão em investigação, Minas Gerais lidera a lista, com 210 óbitos que ainda passarão por testes para a confirmação ou descarte da dengue como motivador.
Veja o ranking:
No DF, 12 vítimas da doença tinham entre 60 e 69 anos. Dos óbitos notificados, 10 eram de pacientes entre 70 e 79 anos. Em seguida, aparecem as pessoas com 80 anos ou mais, que somam 9 mortes por dengue em 2024.
Além disso, 30 dos mortos pela doença eram do sexo masculino. Os outros 25, mulheres.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles. Ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes Bloomberg Creative Photos/ Getty Images
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte Peter Bannan/ Getty Images
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão Image Source/ Getty Images
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada Getty Images
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas Guido Mieth/ Getty Images
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas Getty Images
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Casos prováveis de dengue
Desde o início do ano, o Brasil registrou 973,3 mil casos prováveis da doença. Desses, 100.558 foram registrados no DF.
Do total dos infectados na capital federal, 98.418 são residentes no DF — o valor indica um aumento de 1.449,6% no número de casos prováveis de dengue em residentes no DF se comparado ao mesmo período de 2023.
Dentre os casos prováveis em residentes em outras Unidades da Federação (UF) destacam-se GO (2.015 casos), MG (38 casos), SP (21 casos) e BA (10 casos).
Em coletiva realizada nessa terça (27/2), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou para o aumento de casos graves da dengue. Segundo ela, no DF, 40% das pessoas infectadas pela doença este ano foram diagnosticadas com tipo 2 da dengue — que tende a ser mais grave que o tipo 1, anteriormente mais comum em todo o país.