As chuvas que atingiram Dubai adiaram as semifinais de sábado para domingo. A World Skate (organização mundial da modalidade) decidiu alterar o formato que estava previsto (duas voltas mais cinco tentativas de manobra) e colocou duas voltas de 45 segundos para a disputa das semifinais.
Os homens foram os primeiros a ir à pista. O brasileiro Felipe Gustavo terminou na 14ª posição, com 52,51 na segunda volta, e não avançou à final. Entre as mulheres, Rayssa Leal se classificou para a final em segundo lugar, com 85,41 na primeira volta. Na frente dela, apenas Chloe Covell, que marcou 93,49, maior nota de volta na temporada.
Além de Rayssa e da australiana, avançaram à final uma chinesa e cinco japonesas. A campeã olímpica, a japonesa Nishiya Momiji, terminou na décima posição e parou nas semifinais. Na final, o formato adotado foi o de duas voltas de 45 segundos e cinco tentativas de manobra. A nota final foi a somatória da melhor volta e das duas manobras de maior pontuação.
Rayssa Leal marcou 174,31 pontos, com 84,16 na melhor volta e 90,15 na manobra que conseguiu acertar. Akama conseguiu superar Chloe e assumir o primeiro lugar com sua última manobra e marcou 270,84. Depois dela, Rayssa e Chloe tiveram suas chances, mas erraram.
Ao fim do Pro Tour de Dubai, os 44 melhores skatistas de cada um dos rankings mundiais (park e street, masculino e feminino) avançam para a segunda janela de classificação olímpica, respeitado o limite de seis skatistas por país em cada modalidade e categoria.
A segunda fase da classificação olímpica terá dois eventos, um em Xangai (de 16 a 19 de maio) e outro em Budapeste (de 20 a 23 de junho). Os mais bem posicionados no final, com limite de três por país por gênero, obterão vagas para os Jogos de Paris 2024.