Rebeldes do Iêmen reivindicam ataque a navio dos EUA no Mar Vermelho

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O grupo Houthi, do Iêmen, assumiu a responsabilidade por um ataque a um navio dos Estados Unidos no Golfo de Aden, no Mar Vermelho. Os extremistas lançaram um míssil contra um destroier norte-americano no domingo (14/1), mas caças norte-americanos conseguiram interceptar.

Os houthis “executaram uma operação militar contra um navio americano no Golfo de Aden, com vários mísseis navais”, anunciou seu porta-voz militar, Yahya Saree, qualificando as embarcações americanas e britânicas de “alvos hostis”.

“Por volta das 16h (10h no horário de Brasília), milicianos houthis apoiados pelo Irã dispararam um míssil balístico antinavio (…) e atingiram o ‘M/V Gibraltar Eagle’”, um cargueiro com bandeira das Ilhas Marshall, de propriedade americana, informou o Comando Militar dos EUA no Oriente Médio (Centcom).

“O navio não relatou feridos ou danos significativos e continuou sua viagem”, acrescentou.

A Agência Britânica de Segurança Marítima (Ukmto) confirmou que a embarcação “foi atingida de cima por um míssil”, quando navegava a sudeste do porto de Aden.

Houthis controlam parte do Iêmen

Os rebeldes houthis, que controlam grande parte do Iêmen, multiplicaram os ataques nas últimas semanas contra navios que consideram vinculados a Israel no Mar Vermelho.

Os ataques, realizados em solidariedade com os habitantes de Gaza, perturbam o tráfego marítimo nesta região fundamental para o comércio global.

Segundo a Ambrey, empresa de inteligência britânica especializada em riscos marítimos, o navio atingido seguia em direção ao Canal de Suez. A empresa afirmou que o barco não está vinculado a Israel, mas foi atacado, “em resposta aos ataques militares dos EUA contra as posições houthis no Iêmen”.

O Exército dos EUA afirmou que derrubou, no domingo, um míssil balístico naval disparado em direção às rotas marítimas ao sul do Mar Vermelho”, que caiu em território iemenita.

Em resposta ao aumento dos ataques no Mar Vermelho, as forças americanas e britânicas bombardearam posições houthis no país na sexta-feira (12/1). Mas o grupo rebelde continuou seus ataques, apesar dos bombardeios.



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