Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Relatório da CPI das ONGs pede indiciamento de presidente do ICMBio por relação com empresa de consultoria
Ouvido pela CPI no fim de outubro, Pires disse que retirou uma licença não remunerada do órgão por um período de três anos, em que ele foi sócio de uma empresa de consultoria chamada Canumã. Segundo ele, realizava a prestação de serviços “na área de licenciamento ambiental, por exemplo”. As informações são do O Globo.
“Significa dizer que um servidor público pertencente a um órgão que participa dos processos de licenciamento ambiental passou a prestar serviços para empresas privadas exatamente nessa mesma área. Depois, ultrapassado o prazo da licença, ele retornou ao seu cargo, para continuar se manifestando sobre pedidos de licenciamento ambiental, nos quais ele eventualmente pode ter atuado” aponta o relatório final.
Analista ambiental de carreira do ICMBio, Pires foi escolhido para presidir o órgão federal em março deste ano, após seu nome constar em uma lista tríplice apresentada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
O ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente foram procurados pelo GLOBO por meio de suas assessorias, mas ainda não responderam.
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