Relatório do FMI aumenta para 1,7% previsão do crescimento do Brasil em 2024

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Na primeira atualização do ano do seu relatório Panorama Econômico Mundial, divulgado nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento global de 3,1% em 2024, um avanço de 0,2 ponto percentual na comparação com a estimativa anterior, de outubro de 2023.

O aumento reflete a resiliência maior do que a esperada nos Estados Unidos e em vários grandes mercados emergentes e economias em desenvolvimento, bem como o apoio fiscal na China.

Nos Estados Unidos, a projeção é de que o crescimento seja de 2,1% em 2024, avanço de 0,6 ponto percentual em relação ao relatório de outubro. A revisão para cima reflete em grande parte os efeitos estatísticos de um resultado mais forte que o esperado em 2023, mas, mesmo assim, fica bem abaixo da projeção global.

Na América Latina e no Caribe, a projeção é de que o crescimento chegue a 1,9% em 2024, contra a estimativa anterior de 2,3%, refletindo o desempenho negativo da Argentina. Para o Brasil, o relatório revisou o crescimento para 1,7% neste ano, avanço de 0,2 ponto percentual na comparação com outubro.

O Panorama revisou para baixo a estimativa de crescimento para a Zona do Euro, passando de 1,2% no relatório de outubro para 0,9% em 2024. A projeção reflete, em grande parte a transferência do resultado mais fraco do que o esperado para 2023.

Na região, o menor crescimento deve ser registrado na Alemanha, cuja estimativa foi revisada para baixo, passando de 0,9% no relatório de outubro, para 0,5% neste ano. Para a França, a projeção é de crescimento de 1%, enquanto que para a Itália a projeção foi mantida em 0,7%.

A projeção de crescimento da China é de 4,6% em 2024 com uma revisão para cima de 0,4 ponto percentual. A atualização reflete a transferência de um crescimento mais forte do que o esperado em 2023 e o aumento dos gastos do governo com a capacitação contra desastres naturais.

Na Índia, a estimativa de crescimento permanece forte, com estimativa de 6,5%, avanço de 0,2 ponto percentual em relação a outubro, refletindo resiliência na demanda doméstica.

A Rússia teve uma revisão para cima na comparação com as projeções do último relatório, passando de uma estimativa de 2% em outubro para 2,6% na edição de janeiro. O FMI cita o repasse do crescimento mais forte do que o esperado em 2023, devido aos altos gastos militares e ao consumo privado, apoiado pelo crescimento dos salários em um mercado de trabalho restrito.

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