Em ano de eleição municipal, o cofre do Novo em Minas Gerais, único estado governado pelo partido e principal ativo político da legenda, tem recebido doações de empresários mineiros e do próprio governador, Romeu Zema.
Segundo a prestação de contas do Novo à Justiça Eleitoral, Zema repassou R$ 10,1 mil à sigla, em doação feita no começo de março a título de “manutenção do partido”.
Além do governador mineiro e da direção nacional do Novo, que enviou ao seu diretório de Minas cerca de R$ 280 mil neste ano, empresários do estado também têm contribuído com as finanças do partido.
Estão na lista de doadores da ala mineira do Novo, entre os mais generosos, Jeferson Degaspari (R$ 130 mil), Eduardo Scandiuzzi Lopes (R$ 90 mil) e Marcelo Bosquetti (R$ 80 mil), diretores da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool; Argeu de Lima Géo, do antigo Banco Pottencial, com um repasse de R$ 100 mil; e José Geraldo e Marcio Enrico Paschoalin, do ramo de venda de caminhões, com R$ 75 mil cada.
Também destinaram dinheiro ao partido Marco Antonio Martins Patrus, da Patrus Transportes, com R$ 50 mil; Rodrigo, Mariana e Bernardo Andrade Valadares Gontijo, do Grupo AVG, que tem negócios em siderurgia e mineração, com R$ 33,3 mil cada; e empresários do setor de engenharia, como Reynaldo Ferreira Neto (R$ 40 mil), Leonardo Guimarães Mendes (R$ 30 mil) e Reynaldo Resende Ferreira (R$ 26,6 mil).
Para a eleição de 2024, o Novo abriu mão de seu antigo dogma de proibir o uso de dinheiro público e vai empregar em campanhas municipais o dinheiro do fundo eleitoral.