Uma curiosidade cerca a gravação da reunião ministerial, convocada por Bolsonaro antes das eleições de 2022, que baseou a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente e aliados nesta quinta-feira (8/2).
Bolsonaro sabia que uma câmera registrava tudo o que acontecia na reunião. Na ocasião, ele estudava publicar recortes do encontro, que obviamente não comprometessem nem ele nem seus ministros, nas redes sociais.
Depois que os trechos selecionados fossem publicados, a íntegra do vídeo seria deletada. E é aí que Mauro Cid ganha protagonismo na história.
O ajudante de ordens de Bolsonaro não só esqueceu de deletar o vídeo como o deixou salvo em um computador em sua própria casa, alvo de busca e apreensão.
Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
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Com especialização em estratégias militares, o descuido de Cid virou assunto nas rodas de Brasília.
Nas gravações, o general Augusto Heleno falou em usar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para “acompanhar dois lados das eleições“.