Saiba quem é Patrícia Lélis, brasileira procurada pelo FBI por fraude

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A jornalista brasiliense Patrícia Lélis foi incluída na lista de procurados do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, após ser acusada de aplicar fraude em clientes enquanto se passava por advogada de imigração. O prejuízo para as vítimas, segundo a Justiça americana, chega a R$ 3,4 milhões.

Essa não é a primeira polêmica que a jornalista se envolve. Ela foi acusada e investigada por outros crimes no Brasil, que envolvem denunciação caluniosa, extorsão e calote.

Patrícia ficou nacionalmente conhecida em 2016, após acusar o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) de tentativa de estupro. Além disso, ela denunciou um assessor de Feliciano de sequestro e cárcere privado.

A jornalista, no entanto, acabou indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por denunciação caluniosa e extorsão, e foi ainda acusada pelo delegado Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), de ser “mentirosa compulsiva” e “mitômana”. O juiz responsável pelo caso envolvendo o deputado arquivou o inquérito “por não vislumbrar elementos mínimos para a propositura de ação penal”.

Patrícia também afirmou que teria namorado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o acusou de tê-la ameaçado após o término da relação.

Nas eleições de 2018, ela se candidatou a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi eleita. Depois, um grupo de funcionários que trabalhou na campanha a acusou de calote.


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Fraude nos EUA

A brasileira Patrícia Lélis é procurada pela polícia federal americana após acusação de fraude contra imigrantes. Em um comunicado divulgado na sexta-feira (12/1), a Justiça dos Estados Unidos informou que a brasileira se passou por advogada especializada em imigração e aplicou uma fraude em clientes que chega ao valor de US$ 700 mil — R$ 3,4 milhões.

A acusação afirma que Lélis vive em Arlington, nos Estados Unidos, e prometia ajudar clientes estrangeiros a obter visto permanente no país. A mulher teria cobrado US$ 270 mil — R$ 1,32 milhão — pelo serviço a uma vítima.

No entanto, segundo a acusação, Patrícia movimentou o dinheiro para sua conta bancária pessoal e usou o montante para reformar o banheiro de casa e quitar dívidas do cartão de crédito.

Segundo nota, Lélis é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Se for condenada, pode pegar até 20 anos de prisão.

No X (antigo Twitter), Patrícia confirmou que está sendo procurada pelas autoridades e se disse “exilada política”. “Meu suposto crime: Não aceitei que me fizessem de bode espiatorio contra aqueles que considero como meus irmãos por cultural e principalmente por lado politico e sim, “roubei” todas as provas que puder para mostrar o meu lado da historia e garantir minha segurança (sic)”, afirmou.

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