O Senado Federal promove, nesta segunda-feira (25/3), um concerto comemorativo no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), às 20h. O espetáculo, com transmissão ao vivo, faz parte da comemoração do bicentenário da Casa Alta, terá a presença do maestro João Carlos Martins, da Orquestra Bachiana Jovem SESI-SP e de artistas convidados.
O repertório da apresentação, intitulada “Senado 200 anos: uma jornada histórica rumo ao futuro”, inclui músicas de artistas brasileiros como Chiquinha Gonzaga, Rita Lee, Tom Jobim, Chico Buarque e Luiz Gonzaga.
A comemoração dos 200 anos do Senado também inclui um seminário sobre os desafios da democracia na era digital, às 9h, com aula magna do sociólogo e professor espanhol Manuel Castells.
Às 15h, será feita uma sessão especial no plenário da Casa Alta. Entre as presenças confirmadas, estão o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, o das Comunicações Juscelino Filho, o procurador-geral da República Paulo Gonet, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli e Gilmar Mendes, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Thereza de Assis e o presidente do Superior Tribunal Militar Francisco Joseli Parente.
Representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e do Serviço Social do Comércio (Sesc) também confirmaram presença, além de membros do corpo diplomático de diferentes países.
No início de março, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lançou junto ao presidente da Casa da Moeda, Sergio Perini Rodrigues, medalhas comemorativas para o bicentenário, produzidas em prata dourada, prata e bronze. Os itens foram entregues para ex-presidentes do parlamento.
Também na segunda-feira, serão lançados três selos postais em parceria com os Correios.
Sedes do Senado
Ao longo da história, o Senado Federal teve três sedes. O primeiro foi o Palácio Conde dos Arcos, no Rio de Janeiro, adquirido pelo imperador Dom Pedro I para o funcionamento do Senado. A Casa Alta funcionou no local até o fim de 1924. Hoje, o edifício é ocupado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A partir de 1925, a sede do Senado passou a ser o Palácio Monroe, também no Rio de Janeiro. os senadores atuaram no local até às vésperas da transferência da capital federal para Brasília, em 1960.
Em 1975, durante a ditadura militar, o presidente Ernesto Geisel autorizou a demolição do Palácio Monroe. Parte do mobiliário foi enviado a Brasília, e faz parte do acervo do Museu do Senado.
