Entre outubro de 2020 e dezembro de 2023, houve um aumento de 105,6% nos casos de roubo de combustíveis por piratas nos rios da Região, em comparação com igual período anterior. Ao longo desses 39 meses foram roubados mais de 7,7 milhões de litros de combustíveis, totalizando R$ 48 milhões em danos às empresas transportadoras.
É o que aponta um levantamento feito e divulgado nesta sexta-feira (26/04) pelo Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma).
Os números, de acordo como Sindarma, não abrangem prejuízos com outras mercadorias transportadas, equipamentos ou itens danificados e roubados, como botes de apoio operacional, valores de fretes, multas, custos de reposição e reparos, além de ataques diretos contra tripulações.
O vice-presidente do Sindarma, Madson Nóbrega, disse que o ápice desses incidentes ocorreu em 2022, com oito grandes assaltos e o roubo de 3 milhões de litros de combustível por grupos envolvidos em venda ilegal.
Ele informou que, em 2023, as transportadoras decidiram contratar escoltas privadas armadas para proteger e acompanhar os comboios de balsas, o que resultou em uma
redução de quase 50% nos roubos de combustível.
“Desde então, as distribuidoras, depois de longa conversa com as empresas,
resolveram apoiar a iniciativa dos transportadores sobre a guarda armada. A
outra opção seria paralisar e deixar a população, cidades, hospitais e o comércio
no interior desabastecidos. Mas a redução não significa que as tentativas
acabaram. Todos os dias há troca de tiros, ameaças e ocorrências”, alertou
Nóbrega
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