Suspeita de duplo homicídio apontou arma para câmera e sorriu em MT

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Novas imagens mostram a pecuarista Ines Gemilaki, de 48 anos, sorrindo e apontando uma arma de fogo para uma câmera de monitoramento. A suspeita faz os movimentos logo após sair da casa onde ela teria matado duas pessoas. Uma terceira ficou ferida.

A mulher e o filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, invadiram a residência, em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, no último domingo (21/4).

No vídeo, obtido pelo g1, é possível ver a mulher saindo da casa, enquanto o filho dele aguardava no portão. Depois da mãe, o médico também apontou uma espingarda calibre 12 em direção ao equipamento e, aparentemente, fez um disparo.

Veja:

 

Suspeita e filho se entregaram

Inês e Bruno se entregaram à polícia e tiveram a prisão preventiva anunciada. Na terça-feira (23/4), o marido dela, Marcio Ferreira Gonçalves, e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues, que também participaram do crime, acabaram detidos em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá.

Segundo a polícia, o grupo deve responder pelos crimes de duplo homicídio e associação criminosa.


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De acordo com a corporação, que ainda investiga o caso, a suspeita é de que a motivação do crime seja um desacordo comercial envolvendo pagamentos de aluguel da casa invadida. Também segundo a polícia, o principal alvo do ataque era o dono da casa, que se salvou dos tiros.

Esse homem teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel.

Segundo o portal RD News, a família Gemilaki estava sendo cobrada de uma dívida no valor de R$ 60 mil pelo aluguel de um imóvel. Isso teria feito o trio invadir a casa do proprietário, que era o alvo. Contudo, a arma teria falhado, e ele acabou não sendo baleado.

O crime

No domingo (21/4), mãe e filho invadiram uma residência onde estavam, ao menos, oito pessoas. Imagens de câmeras de segurança mostram que Ines entrou no local atirando com uma pistola. O filho dela também efetuou disparos com uma espingarda. As vítimas foram identificadas como Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo.

Após o crime, mãe e filho fugiram, carregando as armas.

Momentos depois do crime, mãe e filho foram flagrados comprando cerveja, água e refrigerantes, na loja de conveniência de um posto de combustível, na cidade Matupá, a cerca de 13 km do local do homicídio, durante a fuga. Uma câmera de segurança da conveniência registrou o momento em que a suspeita apressou a atendente, enquanto falava ao telefone.

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