Goiânia – A advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, presa por suspeita de envenenar e matar o pai e a avó do ex-namorado, na capital goiana, foi denunciada duas vezes no Conselho Regional de Psicologia de Goiás da 9ª Região (CRP09). A mulher se apresenta como psicóloga e terapêuta nas redes sociais.
As duas denúncias ocorreram em 2022 e teriam sido feitas por profissionais da área, que perceberam a falsidade ideológica. A informação foi confirmadas pelo CRP.
Ela não tinha registro profissional no banco de dados do Conselho, mas se apresentava e atuava como psicóloga.
Amanda Partata foi presa na última quarta-feira (20/12), em Goiânia, por ser a principal suspeita do envenenamento de Leonardo Pereira, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Alves, de 86.
Em nota, o CRP09 informou que nenhum procedimento chegou a ser finalizado contra Amanda. Leia:
“O Conselho Regional de Psicologia de Goiás – 9ª Região (CRP09) informa que Amanda Partata Mortoza, investigada pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) por suposto envolvimento na morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, após suposto consumo de alimento envenenado, cuja investigação foi amplamente divulgada pela imprensa, não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados deste Conselho.
Além disso, ressalta que, para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), é indispensável o registro ativo junto ao Conselho Regional da região. O CRP09 confirma o recebimento de duas denúncias anônimas em desfavor de Amanda Partata Mortoza no dia 2 de fevereiro de 2022 e que os procedimentos tomados em relação às denúncias tramitam em sigilo”.