O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) informou que em ação conjunta Exército, Marinha, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Polícia Federal, destruiu 28 balsas de garimpo ilegal na região do Vale do Javari e Tríplice fronteira. A iniciativa faz parte da Operação Cayaripelos II. Tendo início em 14 de julho, a fiscalização percorreu os rios Puretê e Jandiatuba, onde a equipe estima que outras 22 balsas foram afundadas pelos próprios garimpeiros, na intenção de abster a destruição.
O prejuízo causado aos garimpeiros pode ultrapassar a casa de R$ 49 milhões, uma vez que cada uma dessas estruturas pode custar entre R$ 600 mil e R$ 7 milhões para ser construída, segundo avaliação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
De acordo com as Forças Armadas, a estimativa é que essas embarcações, também conhecidas como dragas, teriam a capacidade de gerar um lucro de mais de R$ 23 milhões por mês aos garimpeiros.
Forças militares da Colômbia e do Brasil patrulharam a fronteira, impedindo que as dragas saíssem do país e facilitando a ação imediata dos fiscais.
As equipes fizeram busca e apreensão de ouro, motosserras, espingardas, munições calibre .16, baterias, celulares, balanças de precisão, cadinhos e 644g de mercúrio, metal pesado que pode ser prejudicial à saúde e é usado no garimpo para separar o ouro dos sedimentos.
Também foram executadas ações de combate à pesca e caça ilegal, onde os fiscais apreenderam 223 ovos de tartaruga, 5kg de carne de macaco prego, 3 mutuns abatidos, 8 tartarugas que foram devolvidas ao habitat natural e redes de pesca fora dos padrões estabelecidos pela legislação, que foram destruídas.
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