Na votação que aprovou a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), a bancada do Distrito Federal se dividiu, com 2 votos favoráveis, 2 contra e 1 abstenção. Três parlamentares não votaram.
O plenário da Câmara dos Deputados teve maioria para manter a detenção do político preso pela Polícia Federal (PF) em março, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco e de obstruir as investigações sobre o crime. A votação teve 277 votos favoráveis, 129 votos contrários e 28 abstenções. O quórum foi de 435 parlamentares.
Entre os políticos do DF, Alberto Fraga (PL) e Bia Kicis (PL) votaram não. Kicis chegou a dizer que “não podemos fazer concessões ao que é correto, ao que é legal e constitucional”. “Após julgado, se condenado, Chiquinho Brazão pagará por seu crime. Se descumprirmos a Constituição, todos pagaremos o preço da insegurança jurídica.”
Erika Kokay (PT) e Professor Reginaldo Veras (PV) votaram sim, pela manutenção da prisão. Rafael Prudente (MDB) se absteve, enquanto os três deputados do Republicanos não inseriram voto. São eles Julio Cesar Ribeiro, Gilvan Máximo e Fred Linhares.
A sessão em plenário ocorreu após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovar, nesta tarde, o relatório favorável do deputado Darci de Matos (PSD-SC) à prisão do parlamentar. No colegiado, o placar foi de 39 votos favoráveis, 25 contrários e uma abstenção.