Um bar na rua 63 Barclay Street, em Nova York, esconde um ponto de encontro secreto por trás de toda decoração rústica e obras de arte em exposição. O New York Vintners, conhecido pela sofisticação e serviços exclusivos, criou um clube de vinhos restrito, que até o astro do basquete LeBron James faz parte.
De acordo com informações do site New York Post, se associar ao clube não é para qualquer um, nem para os mais ricos. Timothy Parks, um dos membros do grupo exclusivo, disse ao portal que, além de pagar US$ 20 mil, cerca de R$ 103.800, os interessados devem passar por uma avaliação com base na “energia que transmitem”. Contudo, celebridades como o astro do basquete podem entrar de graça.
“Você não se inscreve, nós convidamos você. Já vi toneladas de pessoas ricas, bilionários chegarem e dizerem: ‘Ah, vou entrar, quanto custa, um milhão? Não me importo, vou participar’. E essa é a maneira mais rápida de não ser convidado”, disse Parks.
Teste de admissão
O proprietário do New York Vintners, Shane Benson, entende que o rigor e a exigência ao admitir os interessados no clube garantem mais do que exclusividade, mas também a criação de uma comunidade em torno do amor pelo vinho.
“Estamos tentando criar inclusão, mas em torno de um tópico. E você não pode ser tudo para todos”, explicou Shane Benson.
Diferente de outros negócios badalados, o New York Vintners se destaca por não investir, a todo custo, em estratégias de comunicação e marketing. O que eles prezam mesmo é pela divulgação do boca a boca. Mesmo assim, quem fica sabendo do ponto pode ter a entrada negada.
Os sortudos admitidos tornam-se membros. O acesso é permitido para pessoas entre 25 e 60 anos, que podem desfrutar de uma série de benefícios, incluindo acesso a garrafas raras, aulas com sommeliers, vinicultores e produtores internacionais e até mesmo a chave do estabelecimento, proporcionando acesso 24 horas por dia, sete dias por semana.
O sócio e diretor de operações do New York Vintners, Harris Greenstein, ainda contou ao New York Post que toda a burocracia é para evitar aqueles que pensam de forma arrogante.
“O que estamos tentando criar com a adesão é um lugar onde as pessoas possam desfrutar do vinho, relaxar, serem elas mesmas e não terem que participar de toda a pretensão que acompanha o que pensamos sobre o vinho. O nosso trabalho é garantir que não deixaremos entrar alguém que vai estragar esse tecido”, explicou.
Vale ressaltar ainda que não há paparazzi e nenhum dos membros está preocupado em tirar fotos com o celular, mas, sim, degustar uma boa bebida.
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