Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, rebateu acusações de Gabriel, filho da cantora, e afirmou que o jovem, de 18 anos, está sendo manipulado pela namorada para se virar contra ela. Vale destacar que Gabriel entrou com um pedido na Justiça para conseguir a exumação do corpo da artista, além de pedir uma investigação mais criteriosa sobre a causa da morte da mãe.
A viúva de Gal afirmou, em entrevista ao O Globo, que Gabriel namora Daniela Tofani, uma mulher que seria 30 anos mais velha. “Um dia, ele me disse que foi a um centro espírita com Daniela e ouviu que os dois tinham sido amantes na encarnação passada. Olha que estupidez! Falei com um amigo que tem um centro espírita e ele me disse que nunca ouviu tamanha bobagem. Depois que ela se enfiou lá em casa, Gabriel veio com uma conversa estranha: ‘Se você morrer, a herança que você receber da minha mãe fica para os seus irmãos?’ Eu sei que isso veio dela”, disse Wilma.
Ela contou ainda que Gabriel saiu da casa em que moravam e foi morar com a namorada, que, por sinal, já foi sogra do jovem:”Ela dizia que tinha pânico, que o marido batia nela. No dia seguinte, ele me ligou para dizer onde estava. Perguntei se ele estava se alimentando. Disse que tinha comido estrogonofe. Ele odeia estrogonofe! Lá não tem restaurante, ele esquenta comida congelada no micro-ondas. Comecei a ligar para a Daniela para saber quando aquilo ia acabar”.
Wilma Petrillo em entrevista para o Estadão
Wilma Petrillo
Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa
Gal Costa e o filho, Gabriel Costa
Gal Costa At Carnegie Hall
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Wilma ainda garante que seu “filho”, como trata o jovem, corre perigo. “Eles me bloquearam. Ligo para a escola e o Gabriel proibiu que passassem informação. Mas recebi um e-mail informando que ele perdeu várias provas. Meu filho está em perigo. Ele está morando num hotel e é dominado completamente por uma mulher. Isso é, no mínimo, bizarro”, completou.
Ela esclarece ainda o motivo para não ter contado para Gabriel que Gal estava enfrentando um câncer: “Um ano antes de morrer, Gal começou com uma tosse horrível. O médico descobriu um cisto no nariz que precisava ser retirado em cirurgia, mas os exames pré-operatórios acusaram depressão pulmonar obstrutiva crônica e ela precisou fazer um tratamento antes. O médico diagnosticou um tumor maligno, agressivo, e receitou 20 sessões de radioterapia e 12 de quimioterapia. A morte dela foi um choque. Nem Gabriel, nem eu conseguimos viver o luto direito”.